Portugal e a crise no jornalismo

outubro 29, 2012 § Deixe um comentário

A crise global que atinge o jornalismo provocou a reação de jornalistas portugueses. Em manifesto publicado no dia 22 de outubro, os profissionais defendem o reconhecimento da profissão , em tempos de enxugamento das redações e  de economia por parte das empresas jornalísticas, e o seu importante papel para a democracia conquistada com a liberdade de imprensa.

Por toda a parte, jornalistas têm buscado se adaptar às mudanças tecnológicas, ao perfil mais exigente e colaborativo dos leitores internautas, entre tantos outros desafios.  O debate está aberto!

Jornalismo x tecnologia

outubro 21, 2012 § Deixe um comentário

Matéria de Luciano Costa,  publicada no site Observatório da Imprensa no dia 20 de outubro deste ano, discute o tema O jornalismo e paradoxo tecnológicoEm seu texto, Costa aborda os temas que foram debatidos no seminário internacional promovido pela Associação Internacional de Marketing da Indústria de Notícias, que aconteceu no dia 18, em São Paulo, dentre os quais o jornalismo em multiplataformas e as experiências da Escandinávia e Finlândia.

Economia criativa, sociedade colaborativa e tendências

outubro 7, 2012 § Deixe um comentário

Pensar sobre o futuro hoje, identificar tendências, propor mudanças governamentais,  estimular a participação da sociedade na construção de conhecimento coletivo e cada vez mais colaborativo, são algumas  atividades implementadas pelo  movimento social iberoamericano Crie Futuros.

Criado em 2008,  o Crie Futuros desenvolve metodologias e plataformas digitais para facilitar a criação de futuros desejáveis. Uma delas é a www.wikifuturos.com, uma enciclopédia multimídia de futuros desejáveis, que já tem um importante acervo de futuros criados.

Conheça mais sobre a comunidade Crie Futuros!

Empresas podem monitorar o e-mail corporativo

outubro 5, 2012 § Deixe um comentário


Esta semana foi publicada na imprensa a decisão favorável do Tribunal Superior do Trabalho (TST) em relação ao monitoramento, por parte do empregador,  de arquivos de computadores e e-mails corporativos de funcionários, desde que eles sejam avisados dessa possibilidade.

A utilização de emails ou outras ferramentas que são institucionais deve ser feita com critério e especificamente para fins profissionais relativos ao trabalho da empresa. Para mensagens pessoais deve ser usado o e-mail particular. A decisão do TST serve de alerta para aqueles que não compreendem que o e-mail corporativo é um instrumento de trabalho e que  o direito à inviolabilidade das mensagens só é garantido aos e-mails pessoais.

Somente o e-mail pessoal tem garantida a proteção constitucional do sigilo

Elena, documentário de Petra Costa, emociona do começo ao fim

outubro 5, 2012 § Deixe um comentário

Elena, documentário de 82 minutos, concorreu no 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro na categoria longa-documentário. O filme conta a história de uma família mineira, onde a filha mais velha, que dá título ao longa, tem o sonho de ser atriz de cinema. Ela viaja para Nova York em busca de seu sonho, mas depois de algumas decepções entra em depressão e morre. Depois de 20 anos, Petra Costa, irmã de Elena, cuja separação ocorreu quando ela tinha sete anos, decide percorrer os caminhos que a irmã trilhou para compreender o seu destino. Por meio de relatos, gravações caseiras, fotos e depoimentos da família, Petra vai reconstituindo a vida de Elena e sua própria vida, numa mistura de sentimentos, sofrimento e de libertação.

O documentário autobiográfico de Petra Costa usa a câmera e os arquivos de família como memória para contar ao espectador a sua vida e sua relação com a irmã mais velha Elena, sua grande inspiradora. A delicadeza com que são retratadas as lembranças e a narrativa arrastada na voz de Petra conseguem transmitir a angústia que a protagonista sente ao buscar compreender a separação e as escolhas de Elena, na tentativa de aliviar a dor que assola sua família com a partida e morte da irmã.

Petra Costa utiliza imagens e trilhas sonoras envolventes que vão, aos poucos, revelando seu drama pessoal. Narrado em primeira pessoa, a diretora e protagonista utiliza o suspense ao levar o espectador a caminhar com ela pelas ruas de Nova York, a visitar os lugares onde Elena viveu numa espécie de jornada em busca de respostas, de significados. Petra consegue transmitir a forte ligação de sua relação com a irmã e com sua mãe, Li Na, também integrante do elenco, por meio de suas conversas com Elena e depoimentos da família e amigos, criando uma sensação de que a qualquer momento Elena responderá.

A beleza e a delicadeza do documentário fazem com que o público torça para que Petra se encontre com Elena e toda a dor que sente seja curada, não pelo caminho escolhido por Elena, o da morte; mas, pela ressignificação da vida retratada de forma tão suave na cena das águas, onde os corpos são levados, suavemente, e renovados. Ao contar a sua dor e seu drama neste documentário Petra divide com o espectador suas tristezas e esperanças preservando, desta forma, a memória de Elena e trazendo sentido a sua vida.

Elena foi exibido ao público no domingo, 23 de setembro, último dia antes da premiação do júri oficial do evento. Ao final da exibição, a plateia o aplaudiu demoradamente. Inclusive eu, pois fui tocada pela história de perda e busca de respostas das três mulheres: Petra, Elena e Li Na. Assim como torci pelo reencontro e reconstrução de uma família, também torci para que o documentário saísse vencedor do Festival.

Foi com satisfação que li, no jornal seguinte à premiação, que Elena, de Petra Costa, ganhou os prêmios de melhor direção, direção de arte, montagem e júri popular na categoria de longa-documentário. Os aplausos do público foram acolhidos. Petra conseguiu que todos nós conhecêssemos Elena vista por seus olhos. É um filme que, certamente, vale a pena ver de novo e tantas vezes que for necessário para não deixar escapar nenhum detalhe, nenhuma mensagem, nenhum sentimento.

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